Relativamente estático. Estaticamente relativo

Últimas postagens

Boa virada pra vocês

Posted by J0NAS on sábado, 29 de dezembro de 2007 , under | comentários (0)




Todo fim de ano é o mesmo mela-mela.... Todo mundo se desejando um bom ano novo, com um mundo mais pacífico, harmonioso, solidário e etc(a final, sonhar é legal)...
No entanto, pouca gente faz algo decente pra que o mundo se torne de fato um lugar melhor. Pior que isso, cada ano que passa a maioria das pessoas se tornam mais alienadas, menos politizadas, menos éticas, mais influenciadas pelo senso comum .

Então, Nesse final de ano, desejo que em 2008 todo mundo se foda. Desejo que o Mundo fique com o cú na mão diante de algo tão forte quanto o Aquecimento Global por exemplo. Desejo que a corrupção aumente. Desejo que as doenças provenientes dos países miseráveis entrem nossas cidades e arrebentem com todos. Que em que soldados estadunidenses invadam nossas casas e lancem mísseis em nossos telhados... Porque assim, talvez deixamos de ser seres apáticos e alienados, e talvez, sofrendo na pele, possamos aprender a nos importar com os outros de de fato, e não ficar apenas sonhando com um mundo perfeito enquanto na verdade, mais contribuímos para a DEGRADAÇÃO do que para a SALVAÇÃO do nosso planeta, de nosso país, e até de nós mesmos...
abraço

Animados parasitas sociais de uma indústria protegida

Posted by Anônimo on segunda-feira, 17 de dezembro de 2007 , under , | comentários (0)



Literária ou científica, liberal ou especializada, toda nossa educação é predominantemente verbalista e, pois, não consegue atingir plenamente seus objetivos. Ao invés de transformar crianças em adultos completamente desenvolvidos, ela produz estudantes de Ciências Naturais que não têm a menor noção do papel primordial da Natureza como elemento fundamental da experiência; entrega ao mundo estudantes de Humanidades que nada sabem sobre a humanidade, seja ela a sua ou a de quem mais for.

Verdade verdadeira

Posted by J0NAS on segunda-feira, 26 de novembro de 2007 , under , | comentários (0)



O mullá Nasrudin (Khawajah Nasr Al-Din) escreveu, no século XIV, histórias nas quais ele mesmo era o personagem. São episódios que ultrapassaram fronteiras, desde sua época, enraizando-se em culturas diversas. Nasrudin, ao aliar o bom humor à sabedoria, revelou-nos verdadeiras lições de vida, cada vez mais presentes em nosso cotidiano.

Certa feita, Nasrudin tentou convencer o Rei de que suas leis não eram capazes de transformar as pessoas e que a mudança de um indivíduo ocorre por meio de um processo interior doloroso. Tinha razão. Atualmente, no Brasil, a criminalidade violenta não decorre de leis mais severas ou leves, mas de uma multiplicidade de fatores, como educação, saúde, emprego etc. Esses bens, se os tivéssemos, por si mesmos ainda não reduziriam o número de crimes, dependendo, em relação a cada indivíduo, de uma atitude interna positiva.

Continuando, segundo o mestre, as pessoas precisam, antes de tudo, procurar viver de maneira a encontrar sua própria realidade. Necessitam entrar em sintonia com sua verdade interior, a qual se assemelha levemente àquilo em que os homens acreditam. O Rei, contudo, não obstante as ponderações fundamentadas do mullá, decidiu que ele, Rei, poderia fazer com que as pessoas observassem a verdade, que possuía autoridade capaz de conduzi-las à autenticidade de suas palavras e atos.

O acesso à cidade real dava-se por uma ponte. Sobre ela, o Rei ordenou que fosse construída uma forca. Quando os portões foram abertos, na alvorada do dia seguinte, o Chefe da Guarda estava a postos, altivo e severo, em frente a um pelotão, para testar todos os que por ali transitassem.

“Todos serão interrogados!Aquele que falar a verdade terá permitido seu ingresso na cidade.Caso mentir, será enforcado!”
Quem passasse pelo local, ainda que sem ler o mandado com as alternativas vida ou morte, entraria na cidade ou seria enforcado, segundo a verdade ou a mentira que dissesse no interrogatório sobre sua qualificação e os motivos de sua estada na localidade. Aqui entre nós, Sua Majestade Real estava aplicando a responsabilidade penal objetiva, uma vez que o pseudomentiroso morreria ainda que não tivesse consciência da norma punitiva. Além disso, mesmo que a mentira fosse levíssima, incidiria a pena de morte, o que contraria o princípio da insignificância. Por fim, havia enorme desproporção entre a gravidade do fato, mentira de qualquer quilate, e a pena capital, infringindo o princípio da proporcionalidade entre o pecado ou delito e o castigo.
O real indivíduo, entretanto, não queria saber de nada: de seu modo, segundo interpretação autêntica da figura soberana, enforcando todos os mentirosos, no reino somente viveriam cidadãos honrados, incapazes de mentir. E isso, obedecendo à ordem real. Era Rei e ponto-final: disse e estava dito!
E não é que Nasrudin, entre alguns populares, lendo o édito, coçou a barbicha, deu um passo à frente e começou a cruzar a ponte!
– Onde o senhor pensa que vai? – perguntou o Chefe da Guarda.
– Estou a caminho da forca – respondeu Nasrudin, calmamente.
– Não acredito no que está dizendo! – observou a autoridade máxima do local.
– Muito bem, se eu estiver mentindo, pode me enforcar – prosseguiu o sábio.
– Mas, se o enforcarmos por mentir, faremos com que aquilo que disse seja verdade!
– Isso mesmo – disse Nasrudin, sentindo-se vitorioso.
Quando o sábio afirmou que estava a caminho da forca, mentiu, uma vez que nem tinha sido interrogado. Para ser enforcado, somente se tivesse mentido. A confusão instalou-se na cabeça do Chefe da Guarda.
– Meus amigos – exclamou o mullá à multidão – agora vocês já sabem o que é a verdade: é apenas a sua verdade.
Nasrudin mostra-nos que a verdade, além de ser resultado de um processo íntimo e pessoal, não é única nem privilégio de um só homem. Questiona, sobretudo, seu caráter, tido como absoluto pelo Rei. O texto bem demonstra que a regra, quando ordenada a uma coletividade, só é por ela absorvida no momento em que cada indivíduo, em seu interior, concebe o que lhe é genuíno e, principalmente, acredita naquilo que considera adequado para si e seus semelhantes. É só a partir de então que cada pessoa, em um constante processo de aprendizado, que se estende ao longo da vida e, para alguns, além da vida, transforma-se em um ser melhor, modifica o meio social em que vive, harmonizando suas relações de afeto e de respeito ao próximo.
Não é a imposição dos nossos pensamentos, daquilo que intitulamos como certo, que modificará o ponto de vista ou até mesmo a vida de outra pessoa. Não temos esse poder. Nem o Rei de Nasrudin tinha. Aliás, sequer sabemos o que de fato pode ser considerado certo ou errado. Deus deu-nos o privilégio de sermos diferentes uns dos outros justamente para que vivenciemos sucessivas experiências na busca do bem comum. Possuímos uma espécie de bússola em nosso interior, segundo a qual nos norteamos, procurando nossa verdade.

Posted by J0NAS on quarta-feira, 14 de novembro de 2007 , under | comentários (2)




J0ŊAS diz:
mas relativo-estatico foi massa


J0ŊAS diz:
apesar de aparentar ser meio sério


†ÐANIEL† diz:
mas esse tá bom


J0ŊAS diz:
sim sim

J0ŊAS diz:
esse então?

†ÐANIEL† diz:
aham

†ÐANIEL† diz:
pode crÊ

J0ŊAS diz:
\o/

J0ŊAS diz:
chama umas mulheres... vamos comemorar a criação do blog :p




Declaramos iniciadas as atividades deste Blog

Não pretendemos mudar os rumos da história. Não almejamos a fama ou a glóra eterna... Cara, isso é um blog, não um filme de Hollywood.
Esboço filosófico, bobagens e seriedade, CTR+C's e CTRL+V's, dualismos mil, revolução ou apatismo, e tudo mais o que der na telha - e desde que não ocasione goteiras.

Eis o nosso blog, para quem tiver paciencia de ler e vontade de pensar.